Um dos piores problemas e dificuldades quando se passa a aprender e conhecer um pouco da Bíblia Sagrada e do cristianismo histórico e verdadeiro é como devemos orar? O que mais ouvimos de pessoas que estão nesse período de transição de alguns movimentos para a fé cristã verdadeira é "eu não sei orar, quando me ajoelho não sei mais o que falo, tenho medo de está pedindo algo que não agrada ao Senhor." A dificuldade quanto a essa área da vida cristã é grande porque a nossa carne sempre se mostra cansada para oração além de a maioria das pessoas em nosso país terem sido influenciadas pelo movimento do determinismo que tomou conta da maioria dos meios ditos cristãos.
Além do mais a maioria dos "evangélicos" acham que orar é se ajoelhar e pedir tudo o que querem "é só pedir com fé" eles dizem "que o Senhor dá", quando então, alguém mostra verdadeiramente o que a Bíblia diz sobre o assunto os irmãos ficam perdidos e a tendência é dizer "todas as orações que fiz esse tempo todo foram em vão, eu não sei orar." Não é bem assim.Se olharmos para o livro de Lucas 11:1-4 que é uma passagem paralela a Mateus 6:9-15, observamos que um dos discípulos que era um judeu e portanto estava acostumado a orar no templo e nas sinagogas, ao ver Jesus orando pediu "Senhor ensina-nos a orar como também João Batista ensinou seus discípulos", então o Senhor de boa vontade os ensinou, não como os rabinos da época que quando ensinavam seus discípulos, eles compunha toda a oração para seus discípulos recitar, mas Jesus não fez isso, por que ele sabe que o exercício da oração implica amor e piedade. Aquela oração que chamamos de "oração do Pai nosso" em Mateus 6:9-13 não é algo transcrito para ser usado em nossa liturgia de culto tendo que ser recitada quando nos reunimos, ou em nossas casas quando oramos, mas é um modelo claro deixado por nosso Mestre de como devemos nos achegar a Deus.
Nessa oração aprendemos que primeiramente devemos ter a certeza de que Ele é nosso Pai, por isso começa "Pai nosso" e não devemos apenas repetir coisas escritas. John MacArthur diz: "as orações não devem ser recitadas, e nem nossas palavras devem ser repetidas de maneira irrefletida, como se fossem fórmulas automáticas."
O saudoso Pastor RC Sproul estruturou a oração de uma forma muito simples que muito me ajudou no início. Ele a chamou de ACAS, essas são as iniciais de: Adoração, Confissão de pecados , Ações de graça e Súplicas ou petições. Acredito que a parte mais difícil para alguns será o que devemos suplicar ou pedir a Deus? Temos na oração de Jesus um modelo e que é dito pelo próprio Jesus antes de iniciar em Mateus 6:8: "Deus o vosso Pai, sabe o que tendes necessidade, antes que lhe peçais" e 1 João 5:14: "se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve", o texto nos versículos 15-19 que segue fala um pouco do que seria uma parte dessa vontade, mas precisamos compreender a vontade do nosso Pai, e ela está revelada em sua Palavra, por isso a primazia é das Escrituras sempre, por que ela revela a vontade do nosso Pai.
É claro que o modelo acima está de modo muito simples resumindo a estrutura da oração, mas em linhas gerais a oração é isso, não de modo mecânico e sim com lágrimas de um coração quebrantado e espírito voluntário.
Soli Deo Gloria
Leonison Porfírio
fevereiro, 2018
Além do mais a maioria dos "evangélicos" acham que orar é se ajoelhar e pedir tudo o que querem "é só pedir com fé" eles dizem "que o Senhor dá", quando então, alguém mostra verdadeiramente o que a Bíblia diz sobre o assunto os irmãos ficam perdidos e a tendência é dizer "todas as orações que fiz esse tempo todo foram em vão, eu não sei orar." Não é bem assim.Se olharmos para o livro de Lucas 11:1-4 que é uma passagem paralela a Mateus 6:9-15, observamos que um dos discípulos que era um judeu e portanto estava acostumado a orar no templo e nas sinagogas, ao ver Jesus orando pediu "Senhor ensina-nos a orar como também João Batista ensinou seus discípulos", então o Senhor de boa vontade os ensinou, não como os rabinos da época que quando ensinavam seus discípulos, eles compunha toda a oração para seus discípulos recitar, mas Jesus não fez isso, por que ele sabe que o exercício da oração implica amor e piedade. Aquela oração que chamamos de "oração do Pai nosso" em Mateus 6:9-13 não é algo transcrito para ser usado em nossa liturgia de culto tendo que ser recitada quando nos reunimos, ou em nossas casas quando oramos, mas é um modelo claro deixado por nosso Mestre de como devemos nos achegar a Deus.
Nessa oração aprendemos que primeiramente devemos ter a certeza de que Ele é nosso Pai, por isso começa "Pai nosso" e não devemos apenas repetir coisas escritas. John MacArthur diz: "as orações não devem ser recitadas, e nem nossas palavras devem ser repetidas de maneira irrefletida, como se fossem fórmulas automáticas."
O saudoso Pastor RC Sproul estruturou a oração de uma forma muito simples que muito me ajudou no início. Ele a chamou de ACAS, essas são as iniciais de: Adoração, Confissão de pecados , Ações de graça e Súplicas ou petições. Acredito que a parte mais difícil para alguns será o que devemos suplicar ou pedir a Deus? Temos na oração de Jesus um modelo e que é dito pelo próprio Jesus antes de iniciar em Mateus 6:8: "Deus o vosso Pai, sabe o que tendes necessidade, antes que lhe peçais" e 1 João 5:14: "se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve", o texto nos versículos 15-19 que segue fala um pouco do que seria uma parte dessa vontade, mas precisamos compreender a vontade do nosso Pai, e ela está revelada em sua Palavra, por isso a primazia é das Escrituras sempre, por que ela revela a vontade do nosso Pai.
É claro que o modelo acima está de modo muito simples resumindo a estrutura da oração, mas em linhas gerais a oração é isso, não de modo mecânico e sim com lágrimas de um coração quebrantado e espírito voluntário.
Soli Deo Gloria
Leonison Porfírio
fevereiro, 2018
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